O tamanho da conta bancária,
da felicidade e da satisfação de qualquer pessoa depende do tamanho do
pensamento dessa pessoa.
Se pensando positivamente,
consegue-se tanto, por que é que todo o mundo não pensa assim? Muitas vezes me
perguntaram isso. E acho que a resposta é a seguinte: todos nós, mais do que
percebemos, somos o produto dos pensamentos que adejam à nossa volta. E na sua
maior parte esses pensamentos são mesquinhos, nada têm de elevados. Todo o
ambiente que o cerca tenta puxá-lo para trás, para uma rua de Segunda Classe.
Quase que diariamente lhe diziam "que há muitos caciques e poucos
índios". Em outras palavras, que não mais existem as oportunidades de
direção, que há um excesso de chefes e que, portanto, você deve se contentar com
uma posição humilde.
No entanto, a idéia do
"excesso de chefes" simplesmente não corresponde à realidade. Os
líderes de todas as atividades lhe dirão, conforme disseram a mim, que a
dificuldade está na existência de "muitos índios e um número insuficiente
de caciques". Este ambiente insignificantemente pequeno também lhe diz
outras coisas tais como "o que tem de ser será", e que você não pode
controlar o seu destino nem a "sorte". Portanto, o que você tem a
fazer é esquecer os sonhos, deixar de pensar numa casa melhor, num melhor
colégio para os filhos, numa vida melhor.
Resigne-se, deite-se e
aguarde a morte. E quem já não ouviu dizer que "o sucesso não vale o seu
preço", como se você tivesse de vender a alma, a vida da família, a sua
consciência e todas as suas virtudes para subir. Contudo, na verdade, o sucesso
não exige preço.
Cada passo para a frente
paga o seu dividendo.
Interessar-se pelo sucesso é
uma qualidade maravilhosa.
Disraeli: "A vida é
curta demais para ser pequena."
Quando você crê que pode
realizar algo, surge o modo de como realizá-lo.
A pessoa que se acredita
capaz de realizar sempre acha como realizar.
Quem crê, quem crê com
firmeza, faz com que a mente trabalhe imaginando meios e modos de fazer. E se
você acreditar que será bem-sucedido, os outros confiarão em você.
A descrença é uma força
negativa. Quando a mente não acredita, ou duvida, atrai "razões" para
apoiar a descrença. A dúvida, a descrença, a vontade subconsciente de falhar,
de não desejar realmente ser bem-sucedido são responsáveis pela maior parte dos
fracassos.
Duvide e você falhará.
Pense na vitória e alcançará
o sucesso.
Eu conhecia o escritor que
ele mencionara e sabia que não era superinteligente, supercompreensível, nem
super mais nada, a não ser - isso sim - superconfiante, acreditando que se acha
entre os melhores e, portanto, agindo como tal e realizando o melhor.
Escute o indivíduo que se
arrasta na mediocridade. Ele acredita que vale pouco, portanto recebe pouco.
Os outros vêem em nós o que
nós mesmos vemos.
Acredite em si mesmo que as
coisas boas começarão a surgir.
Primeiro passo: acreditar em
si mesmo, acreditar que é capaz de ser bem-sucedido.
COMO
DESENVOLVER A FORÇA DA CRENÇA
Pensar sempre no sucesso,
nunca no insucesso.
Pensando no sucesso, você
condiciona o seu cérebro a criar planos que levam ao sucesso. As pessoas que
venceram não são super-homens. O sucesso não exige uma superinteligência, nem
qualquer elemento de natureza mística, bem como não se apóia na sorte. As pessoas
bem-sucedidas nada mais são do que gente que desenvolveu o poder de acreditar
em si mesma e naquilo que realiza. Jamais - sim -, jamais se desvalorize.
Ter pequenas ambições é
esperar obter pouco. Aspire a grandes coisas e obtenha grandes sucessos. As
pessoas que alcançam os mais altos degraus na direção dos negócios, seja no que
respeita a vendas, engenharia, obras religiosas, literatura, ação e todos os
outros terrenos, conseguem-no por seguirem consciente e continuamente um plano
de autodesenvolvimento e crescimento.
Estude a vida das pessoas
realizadas e descobrirá que poderiam ter apresentado - mas não o fizeram -
todas as desculpas fornecidas pelos medíocres.
Roosevelt poderia ter se
encolhido culpando suas pernas paralíticas; Truman, sua falta de educação
ginasial, e Eisenhower, o seu ataque cardíaco.
Como qualquer outra doença,
a "desculpite" vai piorando se não for tratada adequadamente. Quem é
vítima dessa doença da mente assim raciocina: "Não estou indo tão bem
quanto devia. Que álibi poderia apresentar para salvar as aparências? Vejamos:
saúde má?, falta de instrução?, idade demais?, mocidade demais?, má sorte?,
infelicidade?, a esposa?, a educação que recebi de minha família?". Uma
vez que a vítima da doença do fracasso tenha escolhido uma "boa"
razão, apega-se a ela, e nela se apóia para explicar a si e os outros por que
não progride.
Cada minuto que uma pessoa
gasta preocupando-se com a morte é como se passasse um minuto morto.
Recuse-se a falar sobre sua
saúde. Quanto mais você falar sobre uma doença, mesmo que se trate de um
simples resfriado, pior ele parecerá.
Recuse-se a preocupar-se com
a sua saúde.
O pensamento que orienta sua
inteligência é muito mais importante que a quantidade de inteligência que você
tem.
As desigualdades nas vendas
não podiam ser explicadas por diferenças de instrução. A disparidade verificada
entre os muito bem e os muito malsucedidos ficou reduzida, finalmente, à
diferença de suas atitudes mentais, isto é, na maneira de orientar os
pensamentos.
Conta-se que, uma vez,
perguntaram ao grande cientista Einstein quantos pés tinha 1 milha. "Não
sei", respondeu ele. "E por que razão havia de encher minha cabeça
com fatos que posso encontrar em dois minutos em qualquer livro
especializado?" Nesta passagem, Einstein ensinou-nos uma grande lição. Ele
sabia que era muito mais importante usar o cérebro para pensar, do que como um
armazém de fatos.
Uma vez Henry Ford viu-se
envolvido num processo com o Chicago Tribune. O jornal chamou-o de ignorante, e
Ford, homem de grande respeito, respondeu: "Provem-no."
O Tribune submeteu-lhe uma
porção de perguntas simples, tais como: "Quem foi Benedict ArnoldT"
"Quando ocorreu a Guerra da Revolução?", e outras, a maioria das
quais Ford, que tinha tido uma instrução pouco formal, não pôde responder.
Por fim, irritado, ele
declarou: "Não sei as respostas, mas sou capaz de, em cinco minutos,
encontrar um homem que as sabe."
Henry Ford jamais se
interessou por informações multiformes. Ele conhecia o que todos os chefes
importantes conhecem: que a capacidade de saber como obter a informação é mais
importante do que usar o cérebro como uma garagem de fatos.
Quanto vale um homem que
conhece os fatos? Recentemente passei uma noite interessante na companhia de um
amigo que é presidente de uma jovem, porém próspera, firma industrial.
Aconteceu que o aparelho de televisão foi ligado para um dos mais populares
programas de perguntas e respostas. O camarada que estava sendo interrogado já
participava do programa há várias semanas. Respondia sobre tudo, sobre coisas
que pareciam até absurdas. Após haver respondido a uma questão particularmente
intrincada, algo sobre uma montanha na Argentina, meu anfitrião olhou-me e
disse-me:
- Quanto você pensa que eu
daria àquele sujeito para trabalhar para mim?
- Quanto? - perguntei.
- Trezentos dólares, e nem
um "cens" a mais - não por semana, ou por mês, mas por toda a vida.
Já o avaliei. Esse "sabido" é incapaz de pensar. Só sabe guardar as
coisas na memória. Nada mais é do que uma enciclopédia humana, e creio que por
300 dólares posso comprar uma boa coleção de enciclopédia. Talvez até seja
demais. Num almanaque de dois dólares eu serei capaz de encontrar noventa por
cento do que aquele camarada sabe.
Lembre-se de que o que
importa não é a quantidade de "cérebro" que você tem, mas sim a
maneira pela qual o utiliza. Dirija o seu cérebro, em vez de ficar se
preocupando com o seu QI.
Repita várias vezes por dia:
"Minhas atitudes são mais importantes do que minha inteligência."
Ponha sua inteligência a
trabalhar no sentido criador, positivo. Utilize-a para encontrar meios de
vencer, não para que ela lhe prove que você vai perder.
Não importa a idade que
temos. É a nossa atitude para com ela que a transforma numa bênção ou num
obstáculo.
O que realmente importa é
que você conheça o negócio. Se você o conhece, e entende as pessoas, está
suficientemente maduro para dominá-lo.
John nada teve de sorte, a
menos que se queira chamar “sorte" um trabalho cuidadosamente planejado e
pacientemente executado.
(...)Imagine por um momento
que a General Motors tivesse de ser completamente reorganizada na base da
sorte. Para levar a cabo essa organização, seriam colocados, numa um aa, os
nomes de todos os empregados. O primeiro nome dali retirado seria o presidente:
o segundo, o vice-presidente, e assim por diante.
Parece absurdo, não é? E,
contudo, assim é que funcionaria a sorte.
As pessoas que atingem o
topo, em qualquer ocupação - direção de negócios, vendas, direito, engenharia,
ação, ou o que quer que seja - ali chegam devido às suas atitudes superiores e
ao uso e aplicação do seu bom senso a um trabalho sério.
Aceite a lei de causa e
efeito. Observe bem o que parece ser a "boa sorte" de alguém. Acabará
vendo que não se trata de sorte e sim de preparo, planejamento e pensamento na
obtenção do sucesso. Tudo isso precede o que se chama boa sorte.
A ação cura o medo. Por
outro lado, a indecisão e o adiamento fertilizam-no.
Grande parte da falta de
autoconfiança pode ser relacionada diretamente com a memória desorientada. Seu
cérebro é muito parecido com um banco. Todos os dias você deposita pensamentos
no seu "banco mental". Esses pensamentos depositados crescem e
constituem sua memória. Quando você se põe a pensar, ou encara um problema, na
verdade pergunta ao seu banco da memória: Que é que eu já sei sobre isso?
O banco da memória responde
automaticamente e lhe fornece pedaços de informações relativas à situação em
pauta, e que você ali depositou em ocasiões anteriores. Sua memória é, então, o
fornecedor básico da matéria-prima para seus novos pensamentos.
O caixa do seu banco da
memória é digno de toda a confiança. Jamais o engana. Se você lhe disser: Sr.
Caixa, desejo retirar alguns dos pensamentos que depositei há tempos, provando
que eu sou inferior às outras pessoas, ele responderá: Com todo o prazer, meu
senhor. Lembra-se que já fracassou duas vezes ao tentar isso?
Lembra-se do que lhe disse o
seu professor do 6° ano, quanto à sua incapacidade para realizar qualquer
coisa? Lembra-se dos comentários que ouviu a seu respeito? Lembra-se... E
assim, um após outro, o Sr. Caixa vai retirando de seu cérebro os pensamentos
que provam a sua falta de aptidão.
Suponhamos, porém, que você
procure o caixa para lhe pedir:
- Sr. Caixa, acho-me numa
situação difícil. Poderia dar-me alguns pensamentos que me devolvam a
confiança?
Mais uma vez o caixa lhe
dirá: - Com prazer, meu senhor.
Mas agora entrega-lhe os
pensamentos anteriormente depositados e que provam que você pode ser
bem-sucedido. Lembre-se do excelente trabalho que você já realizou em situação
semelhante... Lembre-se como o Sr. Smith confiava em você... Lembre-se do que
seus amigos dizem a seu respeito... Lembre-se...
O Sr. Caixa é muito
compreensivo; permite que você retire o que quiser do que depositou no banco.
Afinal de contas, o banco é seu.
Num recente artigo, no
Cosmopolitas Magazine, intitulado "O Caminho da Autodestruição",
Alice Mulcahey demonstrou que, anualmente, mais de 30.000 americanos se
suicidam, enquanto que outros 100.000 tentam fazê-lo. E continuou dizendo que
"Há uma chocante evidência de que outros milhões de pessoas estão se
matando por processos menos
visíveis e mais vagarosos. Outros, ainda, estão cometendo um suicídio mais
espiritual do que físico, buscando constantemente maneiras de se humilharem,
punirem e, geralmente, inferiorizarem-se" .
Quando encontrar-se com uma
outra pessoa adote a política de pensar "Somos ambos pessoas importantes
discutindo algo de interesse e beneficio mútuos".
Na verdade a raiva dele não
é contra mim. Eu nada mais fui do que o bode expiatório. Quem sabe se o pobre
coitado não brigou com a mulher, ou se os seus negócios vão mal? Ou talvez ele
sinta-se inferior e esta tenha sido a sua grande oportunidade de parecer
dominador. E eu fui o cara que lhe deu a chance de se livrar de algo.
Os que têm vergonha de se
apresentar podem superar essa timidez com confiança realizando três ações
simples e simultâneas: primeiro, aperte cordialmente e com firmeza a mão da
outra pessoa; segundo, encare-a diretamente; e terceiro, diga: "Muito prazer
em conhecê-la." Essas três simples ações extinguem, automática e
instantaneamente, a timidez. Uma ação confiante produz um pensamento confiante.
A maioria das pessoas se
espalha pelas filas de trás para que não seja "muito notada". E a
razão do medo de ser notado é a falta de confiança. Sentar-se na frente faz
adquirir confiança. Pratique isso. De agora em diante, adote como regra o
sentar-se na frente, o mais que você puder.
Habitue-se a encarar os
outros - A maneira pela qual uma pessoa usa os olhos diz muito a seu respeito.
Quando alguém não o olha nos olhos, você instintivamente se pergunta: "Que
está ele procurando ocultar? De que é que ele tem medo? Estará procurando
tapear-me? Estará escondendo algo?"
O fato de se procurar evitar
o olhar dos outros significa uma de duas coisas: ou, "Sinto-me fraco ao
seu lado", "Sinto-me inferior a você”, "Estou com medo de
você", ou "Sinto-me culpado", "Fiz ou pensei algo que não
quero que você saiba", "Estou com medo de que você possa ver através
de mim" .
Você não se recomenda quando
evita o olhar dos outros. Apenas diz: "Estou com medo. Não tenho
confiança." Domine esse medo olhando os outros dentro dos olhos.
Quando você olha alguém
diretamente nos olhos está dizendo: "Sou honesto e superior. Acredito no
que estou lhe dizendo. Não tenho receio. Tenho confiança."
Faça com que seus olhos
trabalhem para você. Dirija-os diretamente aos olhos do seu interlocutor. Isso
não apenas lhe conferirá confiança, fará também com que os outros confiem em
você.
Pessoas que demonstram uma
superconfiança - Essas andam mais rapidamente que a média. Parece que correm. A
maneira pela qual andam parece dizer. "Vou a um lugar importante, fazer
algo de importância. E, mais ainda, vou conseguir o que quero dentro de 15
minutos."
Quanto mais você falar, mais
confiança adquire, e mais fácil se torna falar da próxima vez. Falar é a
vitamina que cria a autoconfiança. Utilize essa maneira de fabricar a
autoconfiança. Adote como regra falar em todas as reuniões a que você
comparecer. Fale, diga algo voluntariamente, em todas as reuniões onde se trate
de negócios, ou de problemas da comunidade e às quais você comparecer.
Não faça exceções. Faça
comentários, dê sugestões, faça perguntas. E não seja o úlgmo a falar. Procure
ser o quebra-gelo, o primeiro a fazer um comentário. E não se preocupe com medo
de fazer papel de bobo. Não o fará. Para cada pessoa que não concorda com o que
você diz, há sempre outra que tem a mesma opinião que a sua.
Milhares de pessoas
adquiriram autoconfiança através de um programa planejado para falar como
facilidade com os outros e para os outros.
Tente sentir-se derrotado e,
ao mesmo tempo, sorrir com franqueza. Não o conseguirá. Um sorriso franco
confere-lhe confiança, destrói o medo, afasta as preocupações e combate o
desespero. Um sorriso franco faz mais do que livrá-lo de más sensações. Ele
também funde - e de maneira instantânea - a oposição dos outros. Diante de seu
sorriso franco uma outra pessoa apenas não pode zangar-se com você.
Muitas vezes tenho ouvido
dizer: "Sim, muito bem, mas quando estou com medo de alguma coisa, ou
quando estou com raiva, não tenho vontade alguma de sorrir."
Claro que não. Ninguém tem.
O truque está em você forçar o sorriso. Então sorria.
Domine o poder de sorrir.
Vejamos agora como podemos
engrandecer nossos pensamentos.
Algum dia você já perguntou
a si mesmo: Qual é a minha maior fraqueza? Provavelmente a maior fraqueza
humana é a auto-depreciação- isto é, o vender-se barato. A auto-depreciação se
evidencia de vários modos. John vê, no jornal, o anúncio de um emprego; é
exatamente o que ele deseja. Mas nada resolve porque pensa assim: "Para
que me incomodar? Eu não sou bastante bom para isso." Ou então é Jim que
deseja encontrar-se com Joan, mas nada faz para isso, pois pensa que não
adiantará.
Tom sente que Mr. Richard
seria um bom freguês para seus produtos, mas não o procura. Acha que Mr.
Richard é importante demais para atendê-lo. Pete está preenchendo um formulário
de pedido de emprego. Há uma pergunta que diz: "Com que salário deseja
iniciar?" E coloca um salário modesto porque realmente acha que não vale o
salário maior que desejaria ganhar.
Quem usa palavras difíceis,
frases e termos altissonantes que a maioria tem dificuldades de compreender tem
tendências para arrogância, medalhão, ou bobo presumido. E esses, geralmente,
pensam mesquinhamente.
A medida da importância do
vocabulário de alguém não está no tamanho ou no número de palavras que usa Ao
contrário, o que importa, a única coisa que importa no vocabulário de alguém, é
o efeito que suas, palavras e frases causam na sua própria maneira de pensar e
na dos outros.
Suponhamos que você diga a
um grupo de indivíduos: "Lamento ter de comunicar que fracassamos."
Que vêem essas pessoas? Derrota, e todo o desapontamento e amargura que a
palavra "fracassar" encerra. Suponhamos, agora, que você declare:
"Eis uma nova tentativa que, acredito, dará certo." Todos
sentir-se-ão encorajados, prontos para começar de novo.Suponhamos que você
fale: "Surgiu um problema." Você cria,na mente dos outros, um quadro
em que aparece algo desagradável,difícil de resolver. Se, ao contrário, disser:
"Surgiu um desafio", o quadro é de estímulo, de esporte, de algo
agradável de fazer.
Ou então diga: "Ficamos
sujeitos a uma grande despesa", e o grupo verá dinheiro sendo gasto,
dinheiro que jamais voltará, o que, aliás, é de fato desagradável. Mas se, ao
contrário, você se exprimir assim: "Fizemos um grande investimento",
o grupo imaginará um quadro de algo que, mais tarde, dará lucro, uma visão
muito agradável.
Para pensar positivamente
devemos usar palavras e frases que produzam imagens mentais positivas,
construtivas.
Os que pensam positivamente
habituam-se a ver as coisas não apenas como são, mas como poderão ser.
Quando falo com os meus
clientes não preciso convencê-los de que a fazenda é uma boa compra, tal qual
está. Ajudo-os a ver a fazenda transformada em algo que vai fazer dinheiro.
Veja as coisas não como são,
mas sim como poderão vir a ser. A capacidade de visualizar valoriza tudo. Quem
pensa positivamente prevê sempre o que pode ser feito no futuro. Não fica
empacado no presente.
É preciso ver as coisas como
poderão ser, e não apenas como são.
O professor que só pensa em
Jimmy tal qual é - um pirralho mal-educado, atrasado e grosseiro - com toda a
certeza não vai ajudá-lo a desenvolver-se. O que, porém, enxergar o que poderá
ele vir a ser vai obter bons resultados.
A maioria das pessoas que
observa os "Caminhos do Desvio" só vê ali gente vencida, fracassada,
sem esperança alguma. Mas uns poucos devotados enxergam algo mais: vêem
cidadãos que podem ser amparados e, por isso, realizam, às vezes, ótimos
trabalhos de reabilitação.
O importante não é o que se
tem, mas sim o que se planeja obter.
A etiqueta de preço que o
mundo coloca em nós é igual à que nós mesmos nos colocamos.
Pergunte a isso mesmo:
"Que poderei fazer para valorizar este quarto, esta casa ou este
negócio?" Procure idéias que façam as coisas valerem mais. Uma coisa -
seja um terreno vazio, uma casa ou um negócio - vale de acordo com o uso que
dela se pretende fazer.
Visualize-se não como você
é, mas como poderá vir a ser. Assim procedendo, os métodos para atingir o seu
valor potencial apresentar-se-ão por si mesmo.
QUE É NECESSÁRIO PARA FAZER
UM BOM DISCURSO?
Quase todo o mundo desejaria
ser capaz de falar bem em público. No entanto, a maior parte das pessoas não o
consegue, e são péssimos oradores. Por quê? A razão é simples. Concentram-se
nos aspectos triviais e insignificantes do discurso em vez de pensarem nos
grandes e importantes. Quando se prepara para falar, quase toda a gente se
ministra um batalhão de instruções mentais como "Não devo esquecer de me
conservar ereto", "Não devo mexer-me demais, nem sacudir muito as
mãos", "Não devo deixar que o auditório me veja consultar
notas", "Não devo esquecer os possíveis erros de gramática",
"Não devo esquecer se a gravata está direita", "Não devo
esquecer de falar alto, mas não alto demais", e assim por diante.
Muito bem. E que acontece
quando o orador se levanta para falar? Fica apavorado porque se deu uma lista
terrível de coisas que não deve fazer. Confunde-se e encontra-se
silenciosamente perguntando "Será que cometi algum engano?". Em
resumo, é um fracasso. E o é porque se concentrou nas qualidades pequenas,
triviais, sem importância, de um bom orador e deixou de pensar nos requisitos
que fazem um bom orador: conhecimento do assunto sobre o qual vai falar; e um
intenso desejo de transmiti-lo aos outros.
O que caracteriza um
verdadeiro orador não é a sua postura, ou o número de erros de gramática que
comete, mas sim conseguir que o auditório apreenda os pontos que deseja
demonstrar. A maioria de nossos principais oradores apresentam pequenos
defeitos: alguns tem mesmo vozes muito desagradáveis Alguns dos mais procurados
oradores da América fracassariam num curso dado pelo antigo e negativo método
do "não faça isso e aquilo".
No entanto, todos esses
afortunados oradores públicos têm uma coisa em comum. Todos têm algo a dizer e
um desejo imperioso de que os outros o escutem.
O fato de se acreditar que
alguma coisa pode ser feita põe a mente a trabalhar à procura de um meio de
fazê-la.
QUANDO SE CRÊ, A MENTE
PROCURA MEIOS DE FAZER.
Quando você crê que algo é
impossível, sua mente põe-se a trabalhar para provar essa impossibilidade. Mas
quando você acredita, mas acredita de verdade que alguma coisa pode ser feita,
sua mente começa a trabalhar por você e o ajuda a encontrar meios de fazê-la.
Do mesmo modo, você pode
encontrar meios de gostar de uma pessoa, se acreditar que isso é possível.
Você pode encontrar soluções
para os problemas pessoais, acreditando nessa possibilidade.
Você pode achar um meio de
comprar uma casa nova e maior, se se acreditar capaz de fazê-lo.
A crença liberta a força
criadora. A descrença põe-lhe um freio, Acredite, e você começará a pensar -
construtivamente.
Sua Mente Arranjará um Meio,
se Você Permitir que Ela o Faça.
Pense em algo de especial
que você tem desejado, mas que não conseguiu realizar. Faça, agora, uma lista
das razões pelas quais você é capaz de realizá-lo. Muitos de nós destruímos
nossos desejos simplesmente porque nos concentramos na impossibilidade de realizá-los,
quando a única coisa digna da concentração mental é pensar neles como
exeqüíveis.
Von Braun: "O homem
pertence ao lugar para o qual deseja ir."
Não interessa saber se essas
idéias são, ou não, práticas. O ponto importante é ver como alguém trata essas
proposições. Se a pessoa rir ante a idéia e não lhe der a menor atenção (e é
muito provável que 95 por cento riam), há muita probabilidade de que ela sofra
de paralisia tradicional. Mas aquela que entre 20 disser: "Aí está uma
idéia interessante; fale mais a respeito", tem a mente voltada para a
criação.
Torne-se receptivo às
idéias. Receba-as com alegria. Destrua os pensamentos repulsores tais como:
"Não adianta", "Não pode ser feito", "É inútil" e
"É absurdo".
Acabe com a rotina. Procure
novos restaurantes, novos livros, novos amigos, novos teatros; siga, um dia,
para o trabalho, por um caminho diferente, passe umas férias diferentes esse
ano, faça algo de novo e diferente neste fim de semana.
Se você trabalha em
distribuição, interesse-se pela produção, contabilidade, finanças e outros
elementos do negócio. Isso lhe dá alento e o prepara para maiores
responsabilidades.
Os indivíduos e os negócios
prósperos vivem com essa pergunta: "Como poderei melhoro a qualidade do
meu rendimento? Como poderei fazer melhor?"
A capacidade é, de fato, um
estado de espírito.
Todas as pessoas prósperas e
competentes que eu conheço são ocupadas. Quando inicio alguma coisa, algum
projeto, com elas, sei que será satisfatoriamente terminado.
Dezenas de situações ensinaram-me
que posso confiar num homem atarefado. Mas muitas vezes fiquei desapontado ao
trabalhar com gente que dispõe "de todo o tempo".
Não há melhor maneira de
fazer com que os outros gostem de nós do que os ouvindo.
Um cérebro que só se
alimenta de si fica logo subnutrido, enfraquecido, e incapaz de pensar criadora
e progressivamente. O estímulo dado pelos outros é um excelente alimento
mental.
Você já pensou por que razão
um caixeiro recebe um freguês com um "Em que posso servi-lo,
senhor?", ao mesmo tempo que ignora virtualmente um outro? E por que um
homem abre uma porta e cede a passagem para uma mulher, e não para a outra? Ou
por que um empregado cumpre conformadamente as instruções de um superior,
enquanto resmunga para seguir as ordens que outro lhe dá? Ou por que prestamos
mais atenção ao que uma pessoa diz, do que ao que outra fala?
Olhe à sua volta, e observe
que alguns indivíduos são tratados por "Alô, Mac", "Alô,
Budy", enquanto que outros recebem um sincero e importante "Sim
senhor". Observe e veja que enquanto certas pessoas impõem confiança,
lealdade e admiração, outras não.
Aprofunde a sua observação e
verifique que os que impõem mais respeito são também os mais bem-sucedidos.
Como se explica isso? Podemos resumir numa palavra: pensamento. Opensamento é
que faz isso. Os outros nos vêem como nós nos vemos. Recebemos o tipo de
tratamento que pensamos merecer.
Para sermos importantes,
devemos pensar que o somos, pensar de verdade; então os outros pensarão também.
A maneira pela qual você
pensa determina a maneira pela qual você age.
E quanto mais respeito você
tiver por si mesmo, mais respeito os outros terão por você.
Pareça importante - isso o
ajudará a pensar de maneira importante.
Regra: Lembre-se de que sua
aparência "fala". Certifique-se de que ela diz coisas positivas a seu
respeito. Nunca saia de casa sem ter a certeza de que você parece o tipo de
pessoa que deseja ser.
O seu exterior físico afeta
o seu interior mental. A sua aparência externa afeta a maneira pela qual você pensa
e se sente internamente.
Qualquer um que já tenha
servido o exército sabe que o soldado sente e pensa como soldado quando está de
uniforme. Uma mulher sente mais a emoção de uma festa quando está vestida de
maneira apropriada para a festa.
Se sua aparência fala a
você, fala também aos outros. Ajuda a determinar o que os outros pensam de
você.
A questão é essa: quanto
melhor for a sua "embalagem", maior será a aceitação do público.
Não se esqueça: sua
aparência fala para você e para os outros.
Faça tudo que puder para que
ela diga: "Aqui está uma pessoa que se respeita. É importante. Trate-a
como tal." Você deve parecer o melhor que puder aos outros e, o que é
ainda mais importante, a você mesmo.
Você é o que pensa ser. Se
seu aspecto faz com que você pense que é inferior, você será inferior. Se faz
como que você pense que é insignificante, você se tornará insignificante.
Pareça o melhor que puder e você pensará e agirá da melhor maneira possível.
Todos nós reparamos como as
crianças adquirem rapidamente as atitudes, os medos e as preferências dos pais.
Faça um discurso cheio de
entusiasmo para si mesmo. (...)diga: “Vou fazer uma grande palestra. Tenho algo
a dizer, e que essa gente precisa ouvir".
Repita essas frases com
convicção. Depois, volte para a sala de conferência e fale.
Cole essa pergunta no
cérebro: "É assim que procederia uma pessoa importante?" Faça-se essa
pergunta para tomar-se maior e ter mais sucesso.
Sua aparência lhe fala.
Certifique-se de que ela eleva o seu espírito e lhe confere confiança. Sua
aparência fala aos outros. Tenha a certeza de que ela diz: "Eis uma pessoa
importante, inteligente, próspera e em quem se pode confiar."
Em todas as situações da
vida pergunte mentalmente: "É assim que pensa uma pessoa importante?"
Então obedeça à resposta.
O tipo de alimento mental
que consumimos determina nossos hábitos, nossas atitudes, nossa personalidade.
Cada um de nós herdou uma certa capacidade criadora. No entanto, a maneira pela
qual a desenvolvemos e a quantidade que dela utilizamos dependem do alimento
mental que ingerimos.
Assim como o corpo reflete a
comida que se lhe dá, a mente reflete o ambiente com que é alimentada.
A convivência com pessoas
que têm idéias grandiosas eleva o nível de nossos pensamentos.
Recondicione-se para o
sucesso. O maior obstáculo na estrada do sucesso é a sensação de que as grandes
coisas estão fora de nosso alcance.
Suponha que você diga a
outra pessoa do tipo médio que pretende possuir uma casa de 50.OOO dólares. Ela
rirá porque julgará que isso é impossível. No entanto, se você contar seu plano
a uma pessoa que já esteja morando numa casa de 50.OOO dólares,ela não se
surpreenderá. Sabe que isso não é impossível, de vez que já o conseguiu.
Lembre-se: Os que lhe dizem
que você não pode fazer são, quase sempre, pessoas mal-sucedidas, quando muito
do tipo médio ou medíocre no que toca às realizações. As opiniões dessa gente
podem agir como veneno.
O modo por que pensamos é
diretamente afetado pelo grupo que freqüentamos. Tenha a certeza de que você
está no rebanho que pensa certo.
O indivíduo que, fora do
trabalho, tem uma vida construtiva, quase sempre é mais bem-sucedido do que o
outro que enfrenta situações monótonas e aborrecidas no lar.
Quando falar dos outros
aborde sempre o lado positivo.
Para estimular os outros
deve-se primeiro estimular-se a si próprio.
Os alunos não se
interessavam pelo que dizia o mestre porque ele próprio não estava interessado.
A História o aborrecia, e ele deixava transparecer isso. Para estimular os
outros, tornando-os entusiastas, você tem primeiro que se entusiasmar.
O vendedor entusiasta jamais
precisa se incomodar com a falta de entusiasmo dos compradores. O professor
entusiasta jamais tem que se preocupar com o desinteresse dos alunos. O pastor
cheio de estímulo jamais terá o desprazer de ver sua congregação adormecida.
Os resultados são
proporcionais ao entusiasmo aplicado.
Para se tornar entusiasmado
com alguma coisa que não lhe desperta interesse, aprenda mais sobre essa coisa.
Use a técnica de
"aprofundar-se no assunto" para desenvolver o entusiasmo por uma
outra pessoa. Procure saber tudo o que puder a respeito dela - o que faz, qual
é sua família, seu passado, suas idéias e suas ambições -e verá que seu
interesse e entusiasmo por ela crescerão. Continue a escutá-la e com certeza
irá descobrir interesses comuns. Aprofunde-se mais ainda e, eventualmente, verá
que se trata de uma pessoa fascinante.
A técnica também funciona
quando se trata de desenvolver entusiasmo por lugares novos.
Há um modo de criar
entusiasmo por uma nova localidade. Procure simplesmente conhecê-la a fundo.
Aprenda tudo o que puder sobre ela. Misture-se com o povo. Pense e sinta como
um cidadão da comunidade, desde o primeiro dia em que estiver nela. Faça isso
que ficará entusiasmado com o seu novo ambiente.
Ponha em execução esse
princípio, da próxima vez que você tiver de fazer algo que não deseje. Ponha-o
em execução da próxima vez que começar a ficar aborrecido. Quanto mais você
penetrar um assunto, mais interesse terá nele.
Espalhe boas novidades.
Esqueça as ruins que nada mais fazem do que aborrecer sua família, pondo-a
nervosa. Traga diariamente para casa um pouco de sol.
Diga-lhes algo de bom, ou
não lhes diga nada.Irradiando boas notícias você fica estimulado, sente-se
melhor. Espalhando boas-novas você faz com que os outros também sintam-se
melhor.
Querer ganhar dinheiro e
acumular riquezas é um fato perfeitamente natural - e altamente desejável. O
dinheiro é a força que dará a você e à sua família o padrão de vida que
merecem. Dinheiro é o poder de ajudar os infelizes. Dinheiro é um dos meios de
viver completamente a vida.
Censurado uma vez por
incitar os outros a ganhar dinheiro, o grande pastor Russel H. Conwell, autor
do livro Acres of Diamonds, disse: "Foi o dinheiro que imprimiu a bíblia,
é o dinheiro que constrói as igrejas, que envia os missionários às regiões mais
distantes do mundo, que paga os vossos pregadores, e não haveria muitos deles
se não tivésseis com que pagá-los."
E a semente do dinheiro é o
bom serviço. Eis por que é a atitude de "em primeiro lugar servir
bem" que cria a riqueza. Faça um objetivo e o dinheiro virá por si mesmo.
Você não pode colher
dinheiro sem plantar as sementes que lhe dão nascimento. E a semente do dinheiro
é o bom serviço.
Dê sempre ao público Mais do
que Ele Espera Obter. Cada pequenina coisa extra
que você faz pelos outros é
uma semente de dinheiro.
Dedique diariamente um pouco
do seu tempo procurando ponder a essa pergunta: "Como posso fazer mais do
que esperam mim?" Depois aplique as respostas.
Ponha um pouco mais de
"viva e deixe viver", em sua filosofia. A maioria das pessoas não
gostam que se diga que "estão erradas". Você tem direito à sua
própria opinião, mas, algumas vezes, é melhor guardá-la para si.
Seria monótono o mundo se
todos fossem iguais e perfeitos.
Uma vez que você tenha
dominado a técnica de só pensar bem dos outros, estar-lhe-á garantido um
sucesso maior.
Quando tenho minha atenção
focalizada no cliente, revejo as razões pelas quais devo gostar dele. E antes
de lhe dizer uma só palavra sobre a apólice de seguro, imagino-o como uma
criatura agradável, atraente.
Esta pequena técnica dá
resultado. Gostando eu dele, cedo ou tarde ele acabará gostando de mim. Em
breve, em vez de nos acharmos discutindo através da mesa, estamos sentados
juntos, elaborando o plano de seguro. E ele confia e acredita em mim porque
passei a ser seu amigo.
Compensa mostrar-se cortês
para com gente que você não conhece nem espera conhecer jamais. A recompensa
vem na forma do bem-estar que se sente. E este bem-estar reflete-se no seu
trabalho e em tudo o mais que você fizer.
A maneira de pensar quando
você perde é que determinará quanto tempo vai levar para você ganhar.
Uma idéia apenas
regularmente boa, mas posta em execução, é cem por cento melhor
do que outra maravilhosa,
mas que se deixa morrer.
De um certo modo a
persistência não é uma garantia da vitória. Misturada, porém, com a
experiência, garante o sucesso.
Muita gente passa pela vida
dando mostras de admirável persistência e ambição, mas falha porque não
experimenta novos métodos. Conserve o seu objetivo. Não se afaste dele um
milímetro. Mas não ande às cabeçadas. Se não está obtendo resultados, tente um
método novo.
Se você pensar "Há um
meio de resolver esse problema", sua mente se encherá de pensamentos
positivos que o auxiliarão a encontrar a solução.
O importante é pensar que
"há um meio".
Quando você acha que há um
meio, automaticamente você converte a energia negativa (vamos abandonar, vamos
voltar) em energia positiva (vamos continuar, vamos progredir).
Quando encontrar um
obstáculo, não abandone totalmente um projeto. Recue um pouco e refresque-se
mentalmente. Faça qualquer coisa simples, tal como ouvir um pouco de música,
fazer um passeio ou tirar um cochilo. Então, quando você se dedicar novamente a
ele, muitas vezes a solução aparece antes que você se dê conta.
O que importa não é de onde
você vem ou onde você está, mas para onde você quer ir.
Antes de partir, saiba para
onde quer ir.
A energia aumenta,
multiplica-se, quando você estabelece um objetivo desejado e resolve trabalhar
para alcançá-la. Muita gente, milhões de pessoas podem encontrar novas energias
escolhendo um objetivo e dando tudo o que podem para alcançá-lo. Os objetivos
curam o tédio, curam até muitos males crônicos.
Quando você se rende aos
seus desejos, quando fica ou se deixa ficar obcecado por um objetivo, recebe a
força física, a energia e o entusiasmo necessários para realizá-lo. Recebe,
porém, algo mais, igualmente valioso. Recebe a "instrumentação
automática" necessária para se manter na direção do objetivo.
Com o objetivo absorvido
pelo subconsciente, você reage automaticamente da maneira certa. E assim o
consciente fica livre para pensar clara e corretamente.
Estude o mais alto escalão
das pessoas que atingiram o sucesso. Note como todos, sem exceções, devotam-se
inteiramente aos seus objetivos. Observe como a vida de uma pessoa de grande
sucesso gira em torno de um propósito.
Já aconteceu a todos nós acordarmos
um sábado de manhã sem plano algum, sem nenhuma agenda mental ou escrita para
nos indicar o que vamos fazer. Em dias assim quase nada fazemos Vagamos a esmo
o dia todo, felizes quando ele se finda. Mas quando começamos o dia com um
plano, realizamos uma porção de coisas. Essa experiência importante nos dá uma
lição muito importante: para realizar algo, devemos planejar sua realização.
Quando você procura o
sucesso deve estabelecer objetivos e impor-se prazos, datas e quotas a serem
cumpridos. Você só realizará o que planeja.
A maioria das pessoas que
encaram a aposentadoria como o fim de uma vida de atribulações verificam logo
que ela significa o fim da própria vida. Sem nada para fazer, sem objetivo, o
indivíduo logo se extingue.
Para viver mais, tenha um
objetivo. Nenhum remédio do mundo - e seu médico confirmará isso - é tão forte
para prolongar a vida quanto a vontade de fazer alguma coisa.
O método do passo a passo é
o único meio inteligente de atingir qualquer objetivo. Amelhor fórmula que já
ouvi para deixar de fumar, a que mais tem dado resultado para a maior parte dos
meus amigos, é a que eu chamo demétodo de "horaemhora". Em vez de
tentaratingir o objetivo final - que é livrar-se do vício - resolvendo não
fumar nunca mais, o indivíduo decide ir adiando, por mais uma hora, o próximo
cigarro. Quando a hora passa, o fumante simplesmente renova a sua resolução de
não fumar por mais uma hora. Posteriormente, à medida que o desejo vai
diminuindo, o período é dilatado para duas horas, depois para um dia.
Eventualmente, o objetivo é alcançado. A pessoa que quer libertar-se de um
hábito de uma vez fracassa porque a dor psicológica é maior do que ela pode
suportar. Uma hora é fácil; para sempre é difícil.
E os indivíduos
"famosos" que perdem a celebridade tão depressa quanto a adquiriram
nada mais são do que impostores que não lançaram fundações sólidas.
Onde encontrar as melhores
fontes criadoras de idéias? Há muitas, mas, para obter uma boa porção de
material de alta qualidade, faça isso: compre, pelo menos uma vez por mês, um
bom livro estimulante e assine duas revistas ou jornais que emitam idéias. Por
uma pequena quantia, e com um mínimo de tempo, você ficará sintonizado com os
melhores pensadores existentes em qualquer parte.
Quando você se deixar
absorver por seu objetivo, encontrar-se-á tomando as decisões certas para
alcançá-lo.
Veja a vida dos grandes
líderes religiosos e repare que todos passaram um tempo considerável isolados.
Moisés isolava-se freqüentemente, às vezes por demorados períodos de tempo. O
mesmo se dava com Jesus, Buda, Conftício, Maomé, Gandhi - todos os mais
notáveis líderes religiosos da história viveram muito tempo em solidão, longe
das distrações da vida.
É muito possível que Hitler
jamais houvesse adquirido o poder, se não tivesse passado meses sozinho, na
prisão, onde teve tempo para elaborar o Mein Kampf *, aquele perverso plano
para o domínio do mundo e que conquistou os alemães num momento de cegueira.
*Em alemão no original.
Minha luta, livro escrito por Hitler, na prisão, em que expunha suas idéias
políticas e que se constituiu na verdadeira biblia do movimento nazista. (Nota
do tradutor)
A questão é essa: as pessoas
bem-sucedidas em qualquer terreno precisam de tempo para conferirem-se consigo
mesmas. Os líderes usam a solidão para reunir as partes de um problema, para
imaginar as soluções, para planejar, e, numa palavra, para se dedicar ao
superpensamento.
Não seja do tipo que não
pode ficar sozinho. Os líderes de sucesso exploram sua super força,
isolando-se. Você também pode fazer o mesmo.
Pense conforme pensam as
pessoas que você deseja influenciar. É fácil conseguir que os outros façam o
que você quer, se você encarar as coisas através dos olhos deles. Antes de
agir, pergunte a si mesmo: "Que pensaria eu disso, se me achasse no lugar
da outra pessoa?"
Você vence quando se recusa
a lutar com gente mesquinha. Brigar com ela faz com que você se torne seu
igual. Mantenha-se grande.
Pense Positivamente o
bastante para ficar imune aos ataques das pessoas insignificantes.
Pareça importante. Isso
ajuda você a pensar de maneira importante. Sua aparência exterior tem muito que
ver com o que você sente interiormente.